Como promover uma beleza inclusiva, sem estereótipos?
A expressão beleza inclusiva está cada vez mais na ordem do dia, à medida que tomamos consciência de que vivermos num mundo que, maioritariamente, glorifica padrões assentes em estereótipos.
Este é um conceito que entende que todas as pessoas merecem ser representadas e valorizadas na indústria da beleza, independentemente da sua aparência, idade, género, orientação sexual, raça, capacidade física ou outra característica.
Neste artigo, refletimos sobre algumas medidas que devem ser consideradas para promover uma beleza inclusiva. Na W2ME, enquanto marca, tentamos dar o nosso contributo nesse sentido.
7 Caminhos a percorrer para promover uma beleza inclusiva
1. Representatividade na indústria da moda
A representatividade na moda pode ser alcançada através da inclusão de modelos de diferentes corpos, etnias e idades nas campanhas publicitárias e desfiles. A moda plus size é exemplo do esforço que tem sido feito nesse sentido ao longo dos últimos anos. Mas podemos apontar outros, como a participação em campanhas de modelos com doenças de pele que alteram a sua aparência, como é o caso do vitiligo.
Neste âmbito, existem algumas marcas que se têm destacado na luta por uma beleza cada vez mais inclusiva. Falamos, por exemplo, da ASOS, Nike, Adidas, H&M e Dove, entre outras. Desejavelmente, a lista será cada vez mais extensa.
2. Oferta de produtos abrangente e diversa
A variedade de produtos oferecidos pelas marcas ou lojas pode promover (ou impedir) uma beleza inclusiva. A não discriminação no campo da estética consegue-se, por exemplo, através do fácil acesso a maquilhagem para diferentes tonalidades de pele. Ou, no campo da moda, através da oferta de lingerie que alargue o conceito “cor de pele” a todas as tonalidades para além do caucasiano.
Esta oferta diversificada permite que pessoas com diferentes características físicas ou identidades encontrem produtos que sejam adequados para si. Fomenta também a autoestima e o amor próprio de todos, sem exceção, além de demonstrar aceitação e respeito por uma variedade de belezas e tipos de corpos.
3. Linguagem inclusiva em todas as comunicações
Ser inclusivo na forma de comunicar, enquanto marca, ajuda a quebrar os padrões de beleza tradicionais e evita julgamentos e preconceitos. Consequentemente, cria uma visão mais ampla e diversa da beleza e permite que todas as pessoas sejam representadas de forma mais autêntica.
4. Tornar a beleza acessível a todos
A promoção da acessibilidade é um passo importante para tornar a cultura da beleza mais inclusiva. O objetivo passa por permitir que pessoas com diferentes necessidades possam participar plenamente dessa cultura.
Olhemos, por exemplo, para a generalidade das embalagens da indústria de cosméticos. A forma como a informação é apresentada terá em conta os clientes com deficiências visuais? Não será este um caminho que deve ser percorrido?
5. Educação para uma beleza inclusiva
Repensar a forma como educamos as gerações futuras é crucial para a criação de uma cultura de beleza inclusiva. Uma educação assente em valores como a tolerância, o respeito e a não discriminação é essencial para, num futuro próximo:
- Contrariar padrões, mudar atitudes e abandonar crenças, de forma a promover uma visão mais ampla e diversificada do que é ser bonito(a);
- Fornecer informações e ferramentas para que qualquer pessoa saiba lidar com pressões sociais relacionadas com a aparência;
- Sensibilizar profissionais de beleza e indústrias relacionadas sobre a importância da inclusão e a responsabilidade de promover a beleza inclusiva.
6. Feedback dos clientes
Ouvir os clientes é importante para tornar a beleza inclusiva, já que permite que as suas necessidades e desejos sejam tidos em consideração no desenvolvimento de novos produtos ou serviços. Graças ao feedback dos consumidores, é possível:
- Criar produtos e serviços que vão ao encontro das necessidades e desejos de uma ampla gama de pessoas, com necessidades distintas;
- Aprimorar e melhorar a qualidade dos produtos e serviços oferecidos;
- Criar relações com uma maior diversidade de consumidores, uma vez que os seus anseios são tidos em consideração;
- Identificar barreiras ou desafios que possam impedir a inclusão, como falta de representatividade ou lacunas que tornam os produtos inacessíveis a determinados públicos.
7. Mostrar a realidade, sem manipulações
A publicidade foi, durante muito tempo, a responsável por criar um modelo de beleza ilusório com os conhecidos retoques visuais nas campanhas.
Para se criar uma beleza inclusiva, é importante que se evitem manipulações nas imagens e vídeos por forma a cria padrões ilusórios do corpo e do rosto. Esta prática deve ser substituída pela representação das pessoas de uma forma real e autêntica, colocando um ponto final na ditadura da beleza idílica.
A promoção de uma beleza inclusiva faz parte da nossa missão. Queremos chegar a todos, sem olhar ao tipo de corpo ou pele, raça ou género. Focamo-nos em oferecer produtos que se adequem aos diferentes estilos de vida, sempre com a máxima qualidade. Descubra a nossa loja online e explore a nossa oferta!
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